domingo, 28 de fevereiro de 2010

SER PORTUGUÊS

Eu não consigo evitar. Chamem-me antiquada, tola, idiota, não quero saber e não vou sequer ligar ou olhar para trás uma vez sequer. Eu admito com todo o orgulho, que sou patriótica. Sou PORTUGUESA, com tudo o que isso tem de bom, e claro, também de mau. Não escolheria outro país para nascer, se me dessem essa hipótese. E ao ver, na SIC, durante uns momentos a gala de solidariedade para com a Madeira, não consigo parar de me envaidecer por este sentimento de solidariedade que os portugueses possuem. Somos pequenos e enormes de coração. Lembro-me de numa aula de História, há já uns bons anos, numa altura em que falávamos de Salazar, uma professora minha ter contado que Salazar perguntou aos portugueses se queríamos ir buscar o ouro inglês ou se nos governávamos com a "prata da casa" e Portugal escolheu a segunda hipótese. Hoje, o presidente da câmara municipal do Funchal disse que não se espanta com a capacidade de trabalho e a força do povo português, que, quando se une, é avassalador no trabalho e entre-ajuda. Somos portugueses. Ainda temos a força que, há séculos atrás, descobriu o mundo. Ainda somos uns Heróis.

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